segunda-feira, 17 de agosto de 2009

UM POUCO DE RONDONIA





O Estado é um mosaico de diversas culturas, sem ter ainda uma cultura própria, devido ao grande número de migrantes, oriundos principalmente de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Espírito Santo, além de outros países, como Bolívia, Líbano, Barbados e Japão. Na culinária, são bastante consumidos os peixes amazônicos, o pão-de-queijo e a farinha mineira, a polenta paranaense, o churrasco gaúcho. Do Rio Grande do Sul também veio o chimarrão.
Quanto ao vocabulário, as influências também são diversas: em algumas cidades é bastante comum o uso do "guri" gaúcho, e em outras o "piá" paranaense. Na zona rural, entre os mais velhos, é bem usado o "tchê" tipicamente gaúcho. Nas cidades, entre os jovens, até poucos anos era usado o "piseiro", gíria local com o sentido de festa, bagunça. Ainda hoje, os jovens usam o termo local "pocar", que na maioria das vezes passou de pai para filho, e que pode ter dois sentidos: sair, ir embora ("amanhã eu vou pocar para o Amazonas") ou, quando dito "pocado", pode significar quebrado ("o carro já está todo pocado"). Esse uso é menos comum, e "pocar" não pode significar quebrar; apenas "pocado" é quebrado.
Outra palavra local é "data", no sentido de terreno. No dicionário, essa palavra tem como um dos seus vário significados "um terreno doado pelo Governo".
Em Rondônia, no entanto, "data" se refere a todos os terrenos. Há também o "caçar", que quer dizer procurar ("eu estava caçando você ontem", "ele estava mesmo caçando encrenca").




CRISTIANE DE SOUSA SILVA

Um comentário:

  1. QUANDO TEM SOL EU ANDO DE BICICLETA.
    QUANDO TEM CHUVA EU JOGO VIDEO GAME.
    QUANDO TEM FRIO EU FICO EMBAIXO DAS COBERTAS.

    RAFAELA ORTIZ STNTOS

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